Segundo as investigações, suspeito obrigava menina a dormir com
casal. Dirigente de igreja foi preso preventivamente em Campo Limpo
Paulista.
Homem confessou o crime na DDM de Jundiaí (Foto: Google Maps/Divulgação) |
Pastor de uma igreja evangélica de Jundiaí (SP) foi preso depois de
confessar à Polícia Civil ter estuprado a filha durante seis anos.
Segundo informações da polícia, o suspeito, de 57 anos, é dirigente da
instituição religiosa e admitiu que abusava da filha, hoje com 14 anos,
desde que ela tinha 8.
Em entrevista ao G1 nesta
sexta-feira (26), a delegada responsável pelo caso, Maria Beatriz de
Carvalho, explica que o homem foi denunciado à polícia depois que a
esposa percebeu atitudes estranhas do marido.
“Ela disse que não
sabia de detalhes, mas notou que o marido sempre ia ao tanque de roupas
sujas e pegava uma calcinha da filha. Depois disso, a mulher resolveu
conversar com um pastor acima do homem na hierarquia da igreja, que
recomendou que ela procurasse a polícia”, afirma a responsável pela
Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí.
A menina nunca
havia contado sobre os abusos sexuais até ser ouvida na delegacia. Ainda
segundo a delegada, o homem obrigava a adolescente a dormir na cama do
casal. “Ele a queria sempre por perto. Por isso, obrigava a filha a
dormir na cama do casal para que ele pudesse passar a mão nela quando
tivesse vontade. Além disso, ele batia na adolescente por ciúme de
outros garotos”, ressalta Maria Beatriz. Além da menor, o casal tem
outro filho, que não foi assediado pelo pai.
Reincidência
Após a denúncia da mãe, a polícia fez buscas pelo suspeito, que foi encontrado e confessou o crime na delegacia na quarta-feira (24). Conforme as investigações da polícia, esta não foi a primeira vez que ele foi denunciado por abusar sexualmente de um menor de idade. “Ele já foi preso por um caso de estupro ocorrido há 20 anos com um sobrinho”, afirma a delegada.
Por conta da confissão e do caso de
reincidência, a delegada pediu a prisão preventiva do pastor, que foi
encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista (SP) e pode ser
condenado a até 15 de reclusão por estupro.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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