O ex-senador e ex-presidente da República, o maranhense José Sarney
teria se irritado com a atual presidente da República, Dilma Rousseff, e
proferido nomes impublicáveis e, inclusive, o de filha da… em
telefonema para Mayka Amaral, esposa do senador Delcídio do Amaral, no
dia em que ele (então líder do governo no Congresso Nacional) fora preso
pela Polícia Federal em mais uma da Operação Lava Jato.
A informação foi dada por José Eduardo Margazão, assessor do senador
petista, em conversa gravada com o ministro da Educação, Aluísio
Mercadante. Além de Sarney, ligaram para a esposa de Delcídio do Amaral o
presidente do Senado Federal, Renan Calheiros para prestar
solidariedade ao senador preso.
Veja o que disse Margazão para Mercante:
JEM –
O senhor é a terceira pessoa. No dia do acontecido, ligou o Renan e o
Sarney para a Maika. Mais nada. E disseram barbaridades, chamaram a
presidente de filha da puta.
Em depoimento gravado aos
procuradores federais e ao juiz Sérgio Moro, o ex-líder do governo falou
do envolvimento de políticos e técnicos no desvio de recursos do setor
elétrico e apontou que todos recebiam influência do então senador José
Sarney, desde a indicação deles. Sarney foi o responsável pelas
nomeações dos ministros de Minas e Energia, os maranhenses Silas Rondeau
e Edison Lobão.
Esta é a primeira vez em que o nome de José
Sarney aparece como citado por provável envolvimento no esquema que
resultou na indicação de nomes para o setor elétrico do governo. Ele
respondeu garantindo que nunca influenciou no setor de Minas e Energia.
Uma
semana antes de avisar que o governo de Dilma Rouessef acabou, ontem o
ex-presidente teria recebido a visita de Dilma Rousseff, que teria lhe
procurado para obter aconselhamentos sobre o momento de crise política e
financeira que atravessa o Brasil.
de luiscardoso.com
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