Presidente Dilma |
Depois da maior sessão parlamentar
realizada na Câmara dos Deputados em Brasília que durou mais de 40 horas
consecutivas – a mais longa da história do país – e conforme previsto
pelas estatísticas mostradas pela imprensa nacional, deputados federais
decidiram neste domingo (17) pelo prosseguimento do pedido de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
A oposição precisou de 342 votos para
que o impeachment triunfasse e assim aconteceu, chegando a superar essa quantidade, foram 367 votos. Daqui em diante o
processo segue para o Senado Federal, onde será criada uma nova comissão
que pode ou não aceitar a denúncia contra a petista.
Caso os senadores aceitem a instauração
do afastamento, ele só será concretizado se houver 54 votos dos 81
senadores. Com os votos necessários, Dilma então terá que se afastar do
cargo por até seis meses, prazo esse em que será julgada em sessões
comandadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.
Na última quarta-feira (13), o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reafirmou que não vai
tomar qualquer atitude para acelerar o rito do impeachment na Casa. Ele
disse que vai cumprir os prazos previstos no regimento interno e fez
questão de exaltar que vai cumprir o papel “institucional” de presidente
do Senado. Renan já está sendo pressionado pela oposição e por aliados
do vice-presidente Michel Temer a acelerar a votação, pelo plenário do
Senado, pelo afastamento da presidente.
Pelo calendário proposto pelo Senado, essa decisão só deve ser tomada no dia 11 de maio, isto é, 24 dias após a decisão de hoje.
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