Dor, tristeza e revolta, sentimentos que tomam conta da pacata São João do Caru, cidade com uma população estimada em 15 mil habitantes. Uma multidão acompanhou o cortejo fúnebre, um manifeste de apoio e solidariedade à família ilutada para dá o último adeus a Andreza Romão, o sepultamento aconteceu na manhã desta sexta-feira 16 de agosto. Faixas e cartazes com frases pedindo justiça foi levado por alunos e amigos da vítima.
Nos últimos dias o mundo viu o rosto da vítima que teve sua vida interrompida por um crime bárbaro, Andreza Romão tinha 17 anos e uma vida de sonhos para realizar.
Ela era de uma beleza incomparável, adorava saborear uma macarronada, moça humilde, dedicada, ela estudava no Centro de Ensino Professora Conceição, cursava o 3º ano do Ensino Médio e psicologia era sua meta como profissão.
Hoje ela tem seu rosto estampado nos principais veículos de comunicação do estado o que gera dor e revolta para todos. Por outro lado, somos obrigados por lei a não mostrar o rosto dos envolvidos, os menores que cometeram o ato infracional tendo como vítima fatal a jovem Andreza Romão, agiram friamente arquitetando a morte da jovem. Nas redes sociais usuários opinam a todo momento sobre o caso, uns falam em pena de morte, outros que são menores e sairão em leso.
Para o ECA os adolescentes que cometem crimes antes de completar 18 anos são "julgados" nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O “julgamento” é diverso do processo penal e a “condenação” transcorre como uma medida sócio-educativa.
Segundo o ECA, a privação de liberdade, denominada pelo citado Estatuto como Internação, pode ser de no máximo três anos e expira quando completados 21 anos.
Mas qual será o posicionamento da justiça maranhense? O que temos de concreto é que medida sócio-educativa não trará de volta aquela que sonhava alto, que encantava a todos com seu jeito meigo, com sua simpatia única.
MENSAGEM DE UM AMIGO
Venho através destas linhas, me solidarizar, com as famílias envolvidas nessa tragédia obscura e maligna, as Mães e Pais, Irmãos e Irmãs. Que nesse impetuoso fato não sabem o que fazer dizer e tem ouvidos muitas barbáries de pessoas que se empoem como juízes. Falando ao vento sem se darem conta que estão machucando e ferindo ainda mais aqueles Pais e Mães, que com muitos sacrifícios lutaram para criarem seus filhos. E em um momento em fração de segundos se deixaram serem usados pelo Inimigo de nossas Almas a saber (satanás) que fez mais uma vez o que sabe fazer, matar roubar e destruí.
Como Pai, de quatro filhos (a) deixo as minhas palavras de apoio à todas as famílias envolvidas. Que a Graça de Deus os conforte e dê forças para continuar a caminhada sem serem subjugados por ninguém. E aos sub-juízes estás em Pé? Cuidado para que não cair. Que Deus proteja a todos nós dos dardos inflamados do maligno.
Por Jeziel de Oliveira
por Paulomontel.com
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